Parques da Disney – Chegada e Hollywood Studios

Depois de estudar os roteiros, parques e toda a infinidade de coisas que antecederam a viagem, enfim chegou o dia mais esperado. Arrumamos as malas e partimos para mais uma aventura, no melhor estilo conto de fadas.

Saímos de Campinas para Fort Lauderdale, em um voo da Azul, por volta das 23h, e chegamos bem cedinho no nosso destino. Pegamos o carro no aeroporto mesmo, reservado antes pelo site da Alamo, e fomos para o Hotel Holiday Inn, também reservado com antecedência. Chegamos bem antes do horário do check in, então só deixamos as bagagens e saímos para comer alguma coisa. Acabamos comendo em um Dukin Donuts que encontramos ali por perto e aproveitamos para ir até a Ross (uma loja de departamento ultra popular), que ficava praticamente ao lado.

Visitar qualquer loja de departamento, em especial a Ross, demanda calma e paciência. Como estávamos bem cansados da viagem, não aproveitamos muito. Ficamos um tempo por lá, só para a hora passar e no final da manhã fomos até uma unidade do Applebee para almoçar, já que nosso café havia sido bem meia boca.

O restaurante estava vazio então rapidinho nossos pedidos ficaram prontos. Estava tudo razoável, no padrão da rede. Terminamos de comer e retornamos para o Hotel. Fizemos check in, descansamos um pouco e à noite fomos passear. Nossa primeira parada foi o Whole Foods, uma rede de supermercado que amo. Tem uma pegada mais saudável, com ótimas opções de frutas, saladas e milhares de vitaminas e suplementos.

Saímos de lá à noite a decidimos ficar na rua para jantar. Havíamos lido algumas boas avaliações do restaurante Olive Garden, então optamos por ir até lá. Definitivamente, talvez não tenhamos tido sorte. Os pratos estavam bonitos, o lugar era simpático, mas nenhum de nós curtiu a comida. Encerrada a refeição, voltamos para o hotel para descansar.

No outro dia acordamos bem cedo, tomamos café no hotel mesmo e saímos com destino a Orlando. A distância não é pequena, quase 400 km, mas a estrada é excelente e a viagem rendeu bem. Verdade seja dita, dirigir nos Estados Unidos é outra vida. Tudo sinalizado e organizado.

Escolhemos viajar pela Florida’s Turnpike, uma rodovia pedagiada que corta a Florida no sentido Norte-Sul, sendo o caminho mais rápido entre Miami e Orlando. Uma das coisas mais interessantes nesse trajeto é que há diversas Service Plazas, uma espécie de praça, com posto de combustível e local para alimentação. Almoçamos em uma dessas paradas e seguimos nosso caminho.

Chegamos à tarde no complexo Disney e fomos direto até o Hotel Pop Century, onde iríamos nos hospedar. Enfrentamos uma pequena fila para o check in, mas nada fora do comum. O atendimento foi muito cordial, embora um pouquinho lento. Ainda assim, transcorreu tudo superbem e já saímos da recepção com as nossas Magic Bands, que estavam separadinhas nos aguardando. Além disso, a recepcionista nos deu alguns bottons bem felizes.

Enquanto estávamos na fila, percebemos uma forma muito curiosa utilizada por eles para comunicação com hóspedes que não dominam o inglês. Em cada mesa de atendimento há dois telefones, que são usados pelo atendente e pelo hóspede para se comunicarem por meio de um intérprete.

O Hotel é imenso e, apesar de ser da categoria econômica, é lindo. Ele é dividido em algumas áreas, cada uma com a temática de cultura pop de uma década. Nós escolhemos a área com temática dos anos 80, onde toda a decoração fazia referência à cultura mundial naquela época. Havia até uma estátua gigante do Roger Rabbit, que mais tarde descobriríamos que é um pato… (não é Alice?).

Há várias piscinas no hotel, localizadas no centro de cada uma das áreas, além de lavanderia, máquinas de venda de refrigerantes e máquinas de gelo para atender os hóspedes. Junto à recepção fica a área de alimentação, com algumas opções de lanchonetes, sem serviço de mesa, apenas com refeições rápidas.

Fizemos algumas contas e percebemos que, para nós, era vantajoso comprar a Disney Rapid Fill Mug, uma caneca que permite o consumo ilimitado de bebidas nas dependências do hotel, incluindo refrigerantes, café, água e alguns sabores de chá.

Compramos nossas canecas e fomos caminhando até os nossos quartos, que eram bem espaçosos e conjugados, com uma porta separando nossa casa da casa das Alices. Os quartos são equipados com frigobar, cofre, cafeteira, secador de cabelo, ferro de passar e vários armários. E, uma de nossas maiores preocupações, não tem carpete.

Pegamos dois tipos de quarto diferentes, o nosso era adaptado para pessoas com dificuldade de locomoção. Então tinha apenas uma cama de casal e um banheiro gigante, mas sem banheira. O quarto das Alices tinha duas camas de casal, sendo que uma delas podia ser transformada em mesa, e uma banheira na área de banho, que foi muito aproveitada pela pequena Alice.

Para aproveitar as comodidades do quarto, em especial o frigobar, só deixamos nossas coisas e já saímos para comprar comida. Como iríamos devolver o carro no fim da tarde, fomos até o Walmart mais próximo e garantimos os lanchinhos dos próximos dias. Compramos de tudo um pouco, frutas, queijos, pão, biscoitos. Analisando a situação agora, talvez tenhamos exagerado um pouco, mas, uma coisa é certa, fome não passamos.

Fizemos as compras, comemos saladas (porque somos fitness), voltamos para o hotel para deixar as compras e fomos até a locadora de carros que fica dentro do complexo. Devolvemos o carro e de lá fomos de van, fornecida pela locadora, até o TTC (Transportation and Ticket Center), de onde pegamos o Monorail, aquele famoso trem da Disney, para o Magic Kingdom.

Se não é para começar os trabalhos logo no show principal a gente nem começa. O sol estava se pondo quando chegamos nas proximidades do Parque. De todas as imagens que tenho da viagem, guardadas com carinho, a mais vívida é a do Castelo da Cinderela.

Pode parecer clichê, conversa de todo mundo que vai pra Disney, mas não tem jeito de ver o Castelo e fazer cara de indiferente. Você está lá, de boa, tranquilo, andando em direção ao parque e, de repente, avista o Castelo, que se agiganta de forma impressionante.

O Parque estava bem cheio, e queríamos muito arrumar um cantinho para assistir ao Show de fogos, mas tropeçamos em uma loja de orelhinhas do Mickey e outros acessórios logo na entrada da Main Street, que é a rua que liga a entrada do parque ao Castelo.

Depois de alguns bons minutos experimentando todos os chapéus, orelhas, tiaras e bonés da loja, seguimos o plano e nos posicionamos na frente do castelo para assistir ao show, que é a coisa mais linda da vida. Não tem vídeo ou foto que possa descrever com exatidão a magia do show. Estava com receio de não gostar muito do passeio nos parques, mas quando assisti ao Show, tive certeza de que os dias seguintes seriam maravilhosos. E foram!

O show acabou e ficamos um pouquinho no parque. Aproveitamos para experimentar o famoso sorvete servido e uma pia do Mickey. Sim. UMA PIA. Não sei explicar o porquê de um objeto tão inusitado, mas o fato é que o sorvete estava uma delícia.

Encerrada a degustação do sorvete, seguimos o fluxo para sair do parque. Apesar do volume de pessoas, as coisas funcionaram bem, inclusive o transporte de volta para o hotel. Chegamos em alguns minutos e fomos descansar para o dia seguinte, afinal, a aventura estava apenas começando.

HOLLYWOOD STUDIOS

Planejamos começar nossos passeios na Disney pela nova e lotada área de Star Wars.O sol nem havia nascido e já estávamos de pé. Lanches nas mochilas, mapas, roteiros… tudo devidamente organizado. Saímos do hotel antes das seis da manhã e chegamos bem cedinho ao parque, que, surpreendentemente, já contava com alguns madrugadores.

Nossa primeira atração foi o Star Tour, um simulador de viagem espacial que não faz parte da nova área do parque, mas que é bem divertido. De lá, fomos direto para o Millennium Falcon: Smugglers Run, que havia sido inaugurado há poucos dias. Não havia disponibilidade de fast pass para essa atração, mas, por termos chegado cedo, conseguimos aproveitá-la muito bem, com uma espera razoável na fila.

Uma coisa que percebemos nesse dia é que nas atrações da Disney a própria área da fila já é divertida. Há todo um cuidado na decoração do ambiente, com referências ao tema do brinquedo, e, às vezes, até partes interativas do cenário, que acabam trazendo um pouco de diversão ao tempo de espera.

Por falar em cenário, Star Wars Galaxy’s Edge foi a área do parque mais nos impressionou. A atenção aos detalhes é absurda. As lojinhas de comida e lembranças, as lixeiras, tudo remete muito bem ao mundo da franquia de filmes. Você realmente se sente visitando o planeta Batuu. Há stormtroopers patrulhando a área, além de rebeldes disfarçados, que interagem com o público. Até os vendedores das lojas agem como se estivessem realmente dentro da história.

Voltando para nossa galáxia, saindo da área de Star Wars, fomos até o Rock’n’Roller Coaster Starring Aerosmith, a primeira atração para a qual tínhamos horário marcado (foi ótimo usar a fila exclusiva). Havíamos lido sobre a atração na hora de decidir por incluí-la na lista, mas certamente eu não tinha entendido direito. Ou isso ou eu estava fora de mim quando encarei o desafio.

Sou bem medrosa, ou, pelo menos, sempre achei que fosse. Nunca tinha experimentado andar de montanha russa. Na verdade, nunca havia ido a parque algum na vida. E a Rock’n’Roller Coaster não é só uma montanha russa. É no escuro, com barulho, luzes e muita velocidade. Quando acabou, fiquei alguns segundos esperando minha alma voltar para o corpo. Na saída do brinquedo, há uma lojinha onde me rendi de vez à magia e comecei minha caracterização.

Saindo da Rock’n’Roller, fomos para a atração The Twilight Zone Tower of Terror, que foi muito divertida. Você entra em um elevador, que despenca várias vezes em alta velocidade dentro de uma torre mal-assombrada. No contexto da atração, a torre fica dentro de um hotel, então, a fila de espera já te leva por esse ambiente, passando por cômodos propositadamente escuros e abandonados, minunciosamente planejados

Continuando os trabalhos do dia, fomos encarar a fila nada amistosa do Slinky Dog Dash, debaixo de um sol escaldante. É uma montanha russa divertida, mas não sei se valeu o tempo de fila. Encerramos o dia com um musical, Beauty and the Beasty que além de fofinho foi excelente para aplacar o calor e descansar as pernas um pouco.

Ah, antes que eu me esqueça, uma outra vantagem de se hospedar no complexo Disney é poder visitar os parques com mais flexibilidade. É muito fácil passear pela manhã, dar uma pausa no meio do dia, voltar para o hotel, descansar e retornar mais tarde para o parque. Tudo isso sem preocupação com o pagamento de nova tarifa de estacionamento e coisas do tipo.

Foi exatamente essa a nossa estratégia para esse dia. Cansados da pequena maratona, fomos embora para o hotel no meio da tarde para recarregar nossas baterias. Descansamos por algumas horas e, à noite, voltamos ao parque para ver a queima de fogos temática de Star Wars, que foi espetacular. Antes, contudo, aproveitamos para conhecer o “bairro” Italiano do parque, onde jantamos no Mamma Melrose, que se revelou uma grata surpresa, escondido no meio de prédios bonitinhos e lojas de orelhinhas.

Assim encerramos nossos primeiros dias na Disney. O restante do passeio, com detalhes de cada um dos outros parques, vocês podem acompanhar no próximo post, que já já aparece por aqui.

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