Seattle

Na manhã do dia 20/06/2018 deixamos Vancouver, com destino à Seattle, a maior cidade do estado de Washington, conhecida por ser precursora do grunge e pelo céu quase sempre cinza, geralmente acompanhado de uma garoa.

Optamos por fazer o deslocamento entre as duas cidades de trem. Porque era mais barato e, também, porque eu acho viagens de trem bem legais.

Chegamos à estação por volta das 06h, fizemos o procedimento de check in e imigração (já que é uma viagem internacional), e pouco tempo depois já estávamos embarcando. A viagem foi ótima. O vagão que ficamos era simples, mas limpo e confortável. Fomos apreciando as belas paisagens pelo caminho e, em pouco tempo, chegamos à fronteira com os Estados Unidos. Houve uma rápida checagem de documentos e seguimos viagem.

Por volta das 11h chegamos à Seattle. Ao desembarcar já tivemos uma ótima impressão da cidade. A estação era linda.

King Street Station

Nós havíamos reservado um apartamento pelo Air Bnb na área central da cidade, mas ele só estaria disponível por volta das 14h. Ficamos uns minutos na estação, pensando no que fazer, já que estávamos com as malas e sem internet.

Procuramos um Starbucks e o problema da internet foi parcialmente resolvido. Conseguimos usar o Wi-fi e pedimos um Uber até a loja Nordstrom, que, segundo havíamos pesquisado anteriormente, tinha um guarda volumes que aceitava as bagagens sem qualquer custo.

Café!

A corrida de Uber custou cerca de $10 e em poucos minutos estávamos na loja. Deixamos as bagagens e fomos andar pela loja e pelos arredores, em busca de uma loja da AT&T. Encontramos a loja em uma galeria em frente à Nordstrom e compramos um chip (simcard) para utilização de dados móveis. Assim, resolvemos, de vez, nosso problema com a falta de internet.

Logo depois, recebemos uma mensagem do nosso anfitrião falando que o apartamento já estava liberado. Voltamos para a loja, pegamos as malas e fomos para lá andando, pois era bem perto e as malas ainda estavam leves.

Segunda surpresa boa da viagem: O apartamento era lindo, até mais bonito do que nas fotos. E a localização não podia ser melhor. O check in foi muito simples, bastando abrir um cadeado com uma senha numérica para pegar a chave de nossa nova casa temporária. Para completar, o anfitrião era muito atencioso e deixou mapas, dicas de restaurantes e passeios, tudo bem anotadinho.

Deixamos as malas e, seguindo uma dessas dicas, fomos andando até uma pizzaria que havia nas proximidades, a Sirius Pie. Me lembro bem que a indicação do anfitrião dizia algo do tipo “depois de comer neste local minha definição de pizza boa foi elevada para outro nível”.

Na hora achei um pouco de exagero, mas devo confessar que me senti exatamente assim depois de experimentar a pizza. Foi uma experiencia gastronômica incrível.

Nham

Olha, se tem uma coisa me ganha facinho é comida. Nossas viagens sempre têm um prévio estudo sobre restaurantes, supermercados e coisas do tipo. Gosto muito de cozinhar e, também, de comer bem. Seattle foi um presente nos dois quesitos.

Saímos da pizzaria e fomos até o Waterfront. Lá, passeamos pelo Pike Place Market. Esse mercado é muito interessante. Bem movimentado, com uma pegada bem vintage, e vende de tudo. Desde comidas até artesanato.

  Praticamente em frente ao mercado está a primeira loja da rede de cafeterias Starbucks. Passamos na frente, mas não entramos porque a fila estava assustadoramente grande.

  De lá, descemos para o Waterfront propriamente dito, onde havia um píer com um parque de diversões, com uma clássica roda gigante (coisa que eu adoro fotografar).

Na volta para o apartamento passamos em uma loja da Target e compramos alimentos para os próximos dias. Encerramos o dia jantando no apartamento mesmo.

No outro dia, saímos cedo e fomos, a pé, até o Café Campagne. Um lugarzinho antigo, escondido em um simpático beco na vizinhança.

  Tomamos café com calma e fomos fazer compras. 

Decidimos não gastar tempo indo aos Outlets, porque ficavam fora da cidade e estávamos sem carro. Passamos a manhã entre a Ross e a Nordstrom. Foi o suficiente para satisfazer meu lado consumista.

Voltamos ao apartamento, deixamos as compras, comemos rosquinhas na Top Pot Doughnuts (vizinha ao nosso prédio) e fomos até a Glazer’s, uma loja de fotografia que não ficava muito longe de onde estávamos.

  No caminho, aproveitamos pra dar uma conferida na sede Amazon, uma das maiores empresas do mundo, que tem junto a seu prédio estufas representando a Amazônia.

Detalhe para o clima descontraído de trabalho.

Já na loja de fotografia, que tinha muitas coisas legais, Fellipe comprou alguns equipamentos antes de seguirmos para o Space Needle, cartão postal de Seattle.

Ficamos por lá, tiramos fotos, mas não subimos por entender que as imagens mais interessantes eram onde a torre aparecia e não imagens feitas a partir da torre.

 Depois de alguns minutos fotografando a torre fomos para o Museu da Cultura Pop, que, além de um acervo permanente incrível, estava com uma exposição temporária da Marvel.

    Passamos a tarde por lá, porque era tanta coisa para ver que dava um desespero só de pensar que não daria tempo de olhar tudo. Infelizmente, não deu mesmo. Mas acho que conseguimos aproveitar bem.

Uma das coisas legais de Seattle é essa efervescência cultural. Muitos artistas e bandas de rock surgiram em Seattle, como Nirvana, Pearl Jam, Alice in Chains, Soudgardem, Chris Cornell, Foo Fighters, Jimi Hendrix e por aí vai…

Talvez por isso o museu tenha um significado diferente, as coisas parecem fazer mais sentido, há toda uma atmosfera de arte não apenas no museu, mas na cidade em si.

If VI was IX – Escultura de Guitarras bem no meio do Museu da Cultura Pop.

Ah, outra coisa legal é que a série Grey’s Anatomy se passa em Seattle, então os fãs se deliciam com as locações. Existe até um tour específico para conhecer os locais das tomadas externas da série, já que as cenas internas são quase todas filmadas em Los Angeles.

Não sou fã da série, mas foi a partir de um post da galera que curte que fiquei sabendo de um local bem legal da cidade. Em uma parte mais alta da city há um parque minúsculo, tipo uma pracinha, chamado Kerry Park, de onde se tem uma vista espetacular da cidade.

Seattle vista do Kerry Park.

Fomos até este parque de Uber, tiramos algumas fotos, pedimos um Uber de novo e voltamos para o apartamento, com a noite já chegando.

Nossa extravagância gastronômica aconteceu neste dia. Nossa passagem por Seattle era muito curta e no outro dia já iríamos embora. Como despedida, decidimos jantar em um restaurante chamado The Butcher’s, cuja especialidade eram carnes nobres. Foi uma ótima experiência. O preço ficou um pouco acima do que costumamos gastar, mas estava tudo espetacular.

Voltamos para o apartamento e no outro dia cedo saímos de Seattle com destino a parte final da nossa aventura.

Fomos de Uber até o aeroporto e enquanto as imagens passavam pela janela do carro, um filme passava pela minha cabeça. Ficamos apenas dois dias em Seattle e parecia uma vida, porque a experiência cultural foi tão, mas tão enriquecedora, que o tempo realmente parecia ter uma estrutura diferente ali.

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