Nova Zelândia: Sim, eu fui à Terra Média!

No final do mês de fevereiro de 2017 embarcamos para Auckland, em uma das viagens mais espetaculares que fizemos até hoje. Foram mais de vinte dias conhecendo, aprendendo e aproveitando ao máximo a Nova Zelândia.

Antes de prosseguir, é importante já deixar bem claro que ir para a Nova Zelândia, apesar de não ser uma decisão das mais comuns, foi totalmente previsível para nós. Aliás, é bem provável que o título deste post já indique a razão do destino escolhido. Somos fãs do universo de Senhor dos Anéis e os filmes foram gravados na Nova Zelândia, apelidada por mim de Terra Média.

É obvio que a escolha do destino não aconteceu apenas com base nesse fato, mas houve uma junção de fatores que tornaram a Nova Zelândia o lugar perfeito para visitarmos. A natureza exuberante, os fortes traços culturais e uma gama de atividades que se encaixavam às nossas opções de passeios (se tem vulcão, mar e trilhas já sobe no meu conceito).

A Nova Zelândia é composta por duas ilhas (ilha norte e ilha sul). Justamente por isso, pensando em conhecer o maior número de lugares possíveis, traçamos um roteiro meio circular, chegando e saindo pela mesma ilha. Com isso, chegamos por Auckland e fomos de avião até Christchurch. Lá, alugamos um carro e fomos percorrendo a ilha sul. Atravessamos de ferry para a ilha norte e continuamos nossa road trip, até chegar em Auckland novamente, de onde voltamos para casa.

Os detalhes da viagem foram divididos nos dois posts a seguir, mas neste aqui eu conto como chegamos lá e o impacto do primeiro dia em terras neozelandesas.

O fato é que, mesmo depois de planejarmos todos os detalhes, ainda não tínhamos a menor ideia de como os dias se desenrolariam na Terra Média, Nova Zelândia. Com o coração cheio de expectativas, arrumamos as mochilas e saímos de Vilhena, no interior do estado de Rondônia, no dia 22/02/2017.

Depois do desgastante caminho para deixar para trás a Amazônia, chegamos em São Paulo, de onde partimos no dia 25/02 com destino a Santiago. Ficamos dois dias em Santiago e aproveitamos para passear por lá, revisitando os pontos tão charmosos da capital chilena. Enfim, na madrugada do dia 27/02, saímos com destino à Nova Zelândia, voando de LATAM.

Foram treze horas de voo e por conta do fuso horário maluco, chegamos em Auckland às 05h30 do dia 01/03. Tá, mas e o dia 28/02? Bom, melhor nem perguntar. Simplesmente não existiu.

O fato é que, depois de uma viagem longa, mas confortável, chegamos ao aeroporto de Auckland. Havia um pouco de fila para a imigração, mas tudo transcorreu dentro do esperado. O oficial da imigração foi bem gentil e nem fez muitas perguntas quanto à estada no país.

Pegamos as nossas bagagens e, ainda no aeroporto, compramos um chip de dados. Lá também acertamos o transporte até a região próxima ao hotel que havíamos reservado. Conforme o ônibus ia passando pelos bairros, fui sofrendo um drástico processo de desconstrução. As paisagens não eram nada parecidas com o que eu havia imaginado, mas ao mesmo tempo eram tão acolhedoras que eu mal podia esperar para sair andando pela cidade.

Depois de algum tempo, chegamos ao ponto de ônibus que era mais perto do hotel e terminamos o trajeto a pé, fazendo uma curta caminhada. Como a diária só começava depois do almoço, decidimos aproveitar o tempo e passear um pouco pelas redondezas.

Contudo, talvez tenhamos exagerado um pouco nesse primeiro dia. O fato é que a empolgação era tanta que acabamos fazendo praticamente toda a caminhada Coast To Coast, um passeio que cruza a cidade. Começamos andando um pouco pela Queen Street, a principal avenida do centro da cidade. De lá, fomos ao Albert Park, um pequeno parque que ficava bem próximo ao hotel.

Não satisfeitos, resolvemos caminhar até o Auckland Domain, um grande parque, construído sobre uma antiga cratera vulcânica. Lá, visitamos uma estufa lindíssima e tentamos conferir a vista de cima da colina onde fica o Museu Memorial da Guerra de Auckland, contudo acabamos não entrando no Museu, que estava lotado. Aliás, nem conseguimos ver muita coisa lá de cima, pois o dia estava muito nublado.

Como ainda estávamos no frenesi da chegada, continuamos nossa caminhada até o Monte Eden, mais uma das diversas crateras vulcânicas espalhadas pela cidade (atualmente todas inativas). Para encerrar o passeio, aproveitamos para conhecer também o One Three Hill, que não ficava muito perto. Lá há uma montanha, também de origem vulcânica, que era um local sagrado para os Maori (os povos nativos da Nova Zelândia). No topo da montanha há um enorme obelisco, que pode ser visto de várias áreas da cidade.

Esgotadas as atrações da nossa lista, paramos em um Burger King e fizemos um lanche. Chegamos ao hotel por volta das 17h e, aí sim, fizemos check in. Exaustos (depois de uma noite no avião e uma caminhada de quase 27 km), fomos descansar, com a firme intenção de acordar por volta das 19h para jantar. Acordamos às 23 horas e, em razão do horário, desistimos de sair para jantar.

No outro dia, acordamos cedo e, como nosso hotel não tinha café da manhã, tomamos café em um hotel perto de onde estávamos. Em seguida fomos para a Sky Tower, onde fizemos um dos passeios básicos na área urbana da cidade, que é subir a torre, de onde é possível observar a cidade toda.

Saindo de lá, fomos caminhando até o porto e, em seguida, voltamos ao hotel para buscar as bagagens, pois essa nossa primeira fase na ilha norte era super rápida. No início da tarde pegamos um ônibus e retornamos ao aeroporto, de onde saímos com destino a Christchurch.

Os detalhes do nosso tempo em Christchurch, a estupefação causada pela Ilha Sul e a continuação das nossas aventuras vocês podem acompanhar no nosso próximo post.

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2 Resultados

  1. Fernando Hugo disse:

    Poxa, adoro o blog de vocês, e para ser sincero, gostaria de você nos youtube, hoje com essa funcionalidade, parece que estamos viajando com vocês. Deviam investir nisso, com o tempo, até dá para ajudar nas despesas das viagens =)

    • Olá Fernando. Fico muito feliz que esteja curtindo o blog, tudo é feito com muito carinho. Nossa ideia com o blog ainda é bem despretensiosa, mas quem sabe um dia seguimos para outras mídias. Abraços

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